Acabei de ver agora num dos sites da especialidade que Metal Gear Solid 4, jogo que "inaugurou" este espaço, vendeu nos primeiros quatro dias 476.334 unidades no Japão, sendo já o melhor lançamento para PS3 em terras nipónicas. Curiosamente, no mesmo país, desde a data de lançamento de MGS4 já se venderam 77.208 Playstation 3...
Mas o texto de hoje é sobre outro jogo. Assassin's Creed, que foi considerado uma das boas surpresas de 2007 no que ao mundo dos videojogos diz respeito, foi uma espécie de demonstração do que a Playstation 3 pode oferecer nos próximos tempos: gráficos deslumbrantes e jogabilidade quase sem limites. E em AC é mesmo quase sem limites por diversos motivos, entre os quais podermos trepar tudo o que for saliente no cenário. É estupendo podermos trepar quase todos os edifícios a alturas vertiginosas não recomendáveis para mãos de manteiga... Depois quando chegamos ao topo é deslumbrante observar a paisagem (o pormenor das cidades é impecável) que as capacidades gráficas da consola nos proporcionam. Ainda em relação à jogabilidade, é intuitiva, não é tão difícil como parece andar a saltar de telhado em telhado e os duelos de espada também são muito bons.
Em relação à história, tem tanto de esquisita como de viciante. Aliás, eu não me admirava que um dia fosse transportada para o cinema. Pode-se dizer que o jogo passa-se no futuro mas joga-se no passado. Ou seja, num futuro onde será possível ler a memória do ADN, Desmond Miles é "convidado" a ser cobaia deste método. Desmond, o ultimo descendente de uma longa linhagem de assassinos, é levado para o laboratório com o intuito de os investigadores saberem mais sobre a actividade dos assassinos na época das Cruzadas. E, penso eu, também para descobrir o paradeiro do Graal. Depois com as memórias espremidas pelo Animus controlamos Altaïr, o ancestral de Desmond. Aqui, temos outra história por assim dizer. Altaïr é incumbido pelo seu mestre de assassinar nove figuras históricas que de alguma maneira estariam ligadas às Cruzadas e sabemos mais tarde ao Graal. Quando Altaïr associa as coisas percebe que foi enganado pelo seu mestre, que o usou num plano pessoal para ficar com o Graal.
Ora como já devem ter percebido este é dos meus jogos preferidos, aliás foi dos melhores que joguei até hoje. Dinheiro investido neste jogo é dinheiro que vale a pena. O jogo só peca pela lógica de jogo começar a ser sempre a mesma, apesar de boa. Mesmo assim recomenda-se vivamente. Enquanto espero que a Ubisoft anuncie de uma vez por todas a continuação, deixo aqui um vídeo do primeiro.
terça-feira, 17 de junho de 2008
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