segunda-feira, 30 de junho de 2008

Quando o sol não nasce...

E a Espanha sagrou-se campeã europeia. Um desfecho que me parecia pouco provável no início mas, que se tornou possível graças a um meio campo que me parece de outro mundo. Aliás, ter Fabregas e Xabi Alonso no banco é um luxo. O talento dos espanhóis a meio campo permitiu muitas vezes transformar o jogo num verdadeiro filme de terror para os adversários...

...assim como 30 Dias de Escuridão é para quem o vê. Este filme é susto garantido. É daqueles que as meninas só vêem, até ao fim, com companhia. É que esta espécie de vampiros são das mais nojentas a "comer" (e não é à falta de maneiras à mesa que eu me refiro) que eu já vi em filmes! E assustadores também! A fugir destas estranhas criaturas estão Josh Hartnett (Pearl Harbor) e Melissa George (Mulholand Drive) entre outros.

A história passa-se em Barrow, uma aldeia isolada no Alaska que durante 30 dias vive mergulhada na escuridão. Para além disso, neste período não há transportes para saír de lá. Quando os primeiros dias de escuridão chegam começam a passar-se estranhos eventos. A partir daí, aparecem estes vampiros que aproveitando este mês de escuridão fazem dos habitantes de Barrow um autêntico banquete de sangue. O Xerife Eben lidera um pequeno grupo de habitantes que vai passando as noites num sótão de uma casa abandonada, enquanto tenta engendrar um plano para se verem livres destes terríveis seres.

Apesar de ser um filme de terror, o desfecho levanta-nos uma questão algo pertinente. O que faríamos para proteger os que mais amamos? 30 Dias de Escuridão é um bom filme de terror e cumpre o seu principal objectivo, assustar. Aliás, eu acho que vou começar a desconfiar de quem pedir a carne mal passada...


domingo, 29 de junho de 2008

Nenhum homem é uma ilha...

O tempo voa! Parecendo que não já só falta uma semana para o baptizado do meu afilhado. Ser padrinho... Acho que não sei bem onde me estou a meter, afinal nunca fui padrinho de ninguém nem coisa que se pareça, mas ao mesmo tempo sinto-me preparado. Afinal, não deve ser nenhum bicho de sete cabeças...

Ainda à pouco tempo vi um filme que me fez pensar um pouco neste assunto. Era Uma Vez Um Rapaz é uma comédia que me cativou a atenção de uma forma que talvez não esperasse. Um elenco com caras conhecidas (Hugh Grant, Rachel Weisz e Toni Collette) e uma boa história ajuda. Apesar de ser uma comédia, o objectivo principal do filme não é fazer rir, mas sim fazer pensar nas relações que estabelecemos com as pessoas e como as gerimos.

Will, o protagonista, vive uma bela vida. Não precisa de trabalhar, coleciona namoradas e vive ao ritmo que lhe apetece. Para ele um homem pode ser uma "ilha". Ou seja, cada um pode viver isolado como uma ilha, dependendo apenas de si. No entanto, enquanto tentava engatar mais uma mulher, conhece um miúdo que lhe mudará a sua perspectiva de ver as coisas. Marcus é um pouco estranho, também derivado dos comportamentos depressivos da mãe e da ausência do pai. Ao conhecer Will, Marcus começa a vê-lo como um pai e a aparecer todos os dias em casa de Will, embora contra a vontade deste. Com o passar do tempo os dois criam uma relação de amizade sem Will dar conta...

Perto do fim, Will percebe que a superficialidade em que vive não é suficiente e afasta as pessoas que realmente importam. Era Uma Vez Um Rapaz é um filme divertido ao mesmo tempo que permite uma reflexão sobre as verdadeiras prioridades que devemos ter na vida...


sábado, 28 de junho de 2008

Tenham medo, muito medo...

No início deste blog referi como o mundo do cinema e o mundo dos videojogos andam muitas vezes de mãos dadas. Jogos que são mais tarde adaptados para o cinema, jogos que acompanham a estreia de filmes e até jogos que são o seguimento directo de filmes que nunca tiveram a sua sequela. Um dos exemplos mais conhecidos do sucesso da relação cinema/videojogos é Resident Evil.

Resident Evil já terá tirado o sono a muito boa gente (quando andava no 4º ano, lembro-me que um colega meu me queria dar um jogo chamado Resident Evil 2 porque este provocava-lhe muitos... pesadelos) enquanto enche os bolsos a outros. Esta série de terror surgiu primeiro nas consolas em 1996. Os jogos foram-se sucedendo e o sucesso justificou uma adaptação ao cinema em 2002. E como o sucesso não acabou, já são três os filmes da série Resident Evil, pensando-se já no quarto. Nos videojogos, o difícil é contá-los. Repartidos pelas várias plataformas, os capítulos são mais do que muitos e já vem mais um a caminho.

Resident Evil 5 marca a entrada da famosa série da Capcom na nova geração de consolas, ou seja na Playstation 3 e na Xbox 360. O jogo está previsto para Fevereiro de 2009 (se ainda me quiserem oferecer algum Resident Evil...) e ainda são poucos os pormenores revelados sobre o jogo. Sabe-se que a acção decorre em África e o protagonista é Chris Redfield, um dos protagonistas do primeiro jogo da série. Este capítulo pretende ser uma continuação directa de Resident Evil 4, por isso suspeita-se que o vírus envolvido seja o Las Plagas. Outro mistério ainda por desvendar sobre este jogo, é quem é a companheira de aventura de Chris.

Estes mistérios irão, certamente, ser desvendados aos poucos à medida que se aproximar a chegada do jogo lá para Fevereiro do ano que vem. E quando este chegar, certamente, vai voltar a haver muito boa gente a passar muitas noites em claro...


sexta-feira, 27 de junho de 2008

Nem tudo o que parece é...

Como já havia dito aqui no blog, as férias do Verão são a altura ideal para fazer as pazes, entre várias coisas, com o DVD! E já comecei a tratar disso!

Um dos filmes que já vi nestas férias foi Básico, um filme de acção que não é tão básico como o título do filme parece querer indicar. Já me tinham falado (bem) deste filme e eu até tinha uma certa curiosidade, pois o realizador é John McTiernan que é só o realizador do primeiro e do terceiro Die Hard! Se juntarmos a isto um elenco com John Travolta e Samuel L. Jackson entre outros, o resultado só pode ser bom.

Como já disse a história de básica não tem nada, muito pelo contrário. O enredo é tão complexo que por vezes nos sentimos completamente à deriva. E ainda por cima o facto dos dois rangers sob investigação contarem versões diferentes do acontecimento só vem baralhar mais as contas. Ora, vamos então à história propriamente dita. Nathan West é um sargento dos Rangers com um feitio e métodos que não facilitam a sua relação com os recrutas. Num exercício levado a cabo numa floresta no Panamá durante um temporal, algo de estranho acontece e apenas dois dos recrutas que estavam no exercício são recolhidos. Apesar de ambos apresentarem diferentes versões para o sucedido, ambos afirmam que o Sargento West morreu. Para desvendar este imbróglio é chamado Hardy, um detective da brigada de estupefacientes que se encontra suspenso por suspeitas de corrupção. No local, Hardy depara-se com várias versões e muitos factos mal explicados que acabam por meter tráfico de droga, entre outras coisas, ao barulho.

Em Básico nada é o que parece ser e cada resposta vem acompanhada de novas perguntas. No entanto a sua complexidade, tem também o efeito de nos fazer querer descobrir a verdade, e isso prende-nos no sofá até ao fim!


quinta-feira, 26 de junho de 2008

Finalmente!

Finalmente recebi o prémio a que tive direito por ter escrito a análise do mês da PSM3! Não é que o prémio seja o mais excitante, mas ganhei-o! Agora fica só a faltar o blu-ray do 30 Dias de Escuridão (há-de passar aqui no blog) que segundo me disseram, está por dias.

Hoje é quinta-feira, dia de estreias de cinema em Portugal. E como fiz a semana passada, hoje volto a falar de um filme que aí vem. Sendo eu um amante de filmes de terror, este Prom Night chamou-me de imediato a atenção. Prom Night é um remake de um filme de 1980 com o mesmo nome e que contava no elenco com uma jovem que dava pelo nome de Jamie Lee Curtis. Nesta versão temos Brittany Snow, que recentemente entrou em Hairspray, no papel de protagonista. Este filme já estreou nos "states" em Abril, por cá está anunciado para 17 de Julho, embora me pareça que esta não é a primeira data a ser anunciada...

Prom Night começa na noite mais importante do ano (para eles), a noite da gala de finalistas. Esta noite deveria ser a mais especial da vida de Donna Keppel. Ela é jovem, é bonita e apenas quer divertir-se com os amigos como se não houvesse amanhã, estar com o namorado, etc. Tudo isto seria possível se o edifício onde se encontram não fosse invadido por um perigoso serial killer que se encontra a monte. Na verdade, este serial killer parece ter qualquer obsessão derivada de uma ligação que teve, no passado, com Donna. E não parece planear deixar ninguém vivo para contar a história...

Não deve ser genial, a história não deve ser nenhuma surpresa por aí além (aliás, este filme é um remake) mas, como qualquer filme de terror que se preze, Prom Night promete uns quantos arrepios na espinha para estas noites de verão, que se esperam bem quentes...


quarta-feira, 25 de junho de 2008

Ufa! Cansativo...

Não, não estou cansado deste blog. Longe disso. O blog está para durar! O cansaço é físico. É que para quem já não andava de bicicleta à algum tempo, fazer 36 Km (não, não foi em frente da TV) de uma assentada não é pêra doce. Acabei estafado, com a língua de fora como se costuma dizer.

Fadigas à parte, hoje falo de um filme que ainda no último fim de semana passou na televisão. Falo de Hostage - Reféns. O filme conta com caras bem conhecidas. Temos Bruce Willis como o polícia Jeff Talley, Kevin Pollack e Ben Foster e ainda dois actores conhecidos por entrarem na série de sucesso Prison Break. São eles Marshall Allman (L. J.) e Robert Knepper (T-Bag).

O filme conta a história de Jeff Talley. Jeff era um "negociador" da polícia em casos de resgates, barricadas, etc. No entanto, um dia uma família acaba por morrer enquanto ele tenta persuadir o chefe de família de cometer tal loucura. Este episódio marca a vida de Jeff para sempre. Numa tentativa de recomeçar a sua vida e esquecer esse horrível episódio, Jeff muda-se para uma pequena e pacata vila na Califórnia onde se torna chefe da esquadra local. Certo dia, três jovens tentam roubar o jipe duma luxuosa vivenda. Mas, o que parecia ser um simples assalto toma proporções maiores, pois o proprietário da vivenda tem estranhos negócios com pessoas não muito recomendáveis. Quando estas pessoas sabem da confusão gerada, ameaçam a família de Jeff para que este recupere algo de muito importante que se encontra dentro da vivenda e que não pode ir parar às mãos da polícia...

Hostage faz jus ao nome, pois deixa-nos "reféns" até ao fim para descobrirmos o que realmente se passa naquela casa, o que as pessoas de fora realmente pretendem e o que de tão importante contém aquele DVD... Ups, parece que já falei de mais, portanto hoje fico-me por aqui.


terça-feira, 24 de junho de 2008

"Why so serious?"

Estreou ontem mais uma série de verão dos Morangos e pode-se dizer que a primeira impressão foi muito boa, literalmente. Ainda por cima, um pouco mais para a frente no episódio ainda houve direito a bónus. Muito bom...

Como parece estar o novo filme de Batman. The Dark Knight é o segundo filme de Christopher Nolan sobre o homem morcego, que continua a ser interpretado por Christian Bale. Aliás, em matéria de elenco há apenas uma grande baixa. Katie Holmes é substituída por Maggie Gyllenhaal no papel de Rachel, a amada de Bruce Wayne. Esta não parece nada mal, mas preferia a Katie. Tudo por uma questão de realismo da história, claro. Voltando ao elenco. Alfred continua a ser interpretado por Michael Caine e Gary Oldman, Morgan Freeman e Cillian Murphy mantêm as suas personagens. Nas novidades temos Aaron Eckhart como o Duas Caras e o malogrado Heath Ledger falecido em Janeiro, após o fim das gravações do filme. Heath parece ter protagonizado o Joker na perfeição. Este foi, infelizmente, o seu último grande "boneco"...

A acção decorre um ano depois dos eventos de Batman Begins, o último filme. Com a ajuda de Batman, o detective Gordon vai pondo os criminosos de Gotham City atrás das grades. No entanto surge um estranho indivíduo que tem tanto de brilhante como de perigoso e demente, o Joker. Este passa, assim, a ser o principal inimigo do Batman. Ao mesmo tempo, o milionário Bruce Wayne começa a questionar-se em relação à sua dupla identidade, sendo muitas dessas dúvidas suscitadas pelo Joker. A juntar a tudo isto, há ainda o promotor público Harvey Dent que se transforma no Duas Caras.

O filme estreia daqui a sensivelmente um mês e está-me a deixar com água na boca. Vi o primeiro filme à pouco tempo e fiquei "vidrado". Este pelo que se vê no trailer parece estar ainda melhor.


P.S. "Let's put a smile on that face!"

segunda-feira, 23 de junho de 2008

This is living!

Isto sim é vida! Férias, período em que fazemos só o que queremos e quando queremos (também vejam lá o que é que querem). Este é um excelente período para fazer as pazes com a cama, com o DVD ou com a Playstation 3 e seus fantásticos jogos.

Um desses fantásticos jogos de que falo é Uncharted: Drake's Fortune. O jogo da Naughty Dog saíu o ano passado por alturas do Natal e foi considerado um dos melhores de 2007. E é mesmo muito bom de facto. Pelo menos eu dei por bem gasto o dinheiro nele investido. Boa jogabilidade, história interessante e graficamente é considerado o jogo mais bonito da PS3. A água de Uncharted é o mais realista que se pode encontrar nos videojogos. É incrível ver a roupa de Drake, o protagonista, molhar-se (não me interpretem mal), secando depois quando estamos ao sol.

O jogo vale também pela história que é bastante interessante (as legendas ou dobragem em português, como preferirem, ajudam bastante). O conceito é qualquer coisa como um Tomb Raider masculino. Drake, o herói da história, descobre que é descendente de Sir Francis Drake e que este tinha descoberto o mapa para um importante tesouro. Com o patrocínio de uma estação de TV, Drake parte à descoberta com o seu companheiro Sully. No entanto, não há bela sem senão. Em contrapartida pelo patrocínio da TV, tem que andar com uma reporter atrás, a bela Elena, sempre com a câmara de filmar pronta para apanhar qualquer coisa interessante para a sua reportagem. Obviamente, Drake não é o único a andar atrás do tesouro de Sir Francis e descobre-o bem cedo. A juntar a tudo isto, parece haver uma maldição associada ao tesouro...

Um excelente jogo que foi reconhecido pela crítica e que não se tem dado nada mal nas vendas. A existência de uma sequela não é novidade para ninguém, apesar de ainda não ter sido oficialmente anunciada. Tal como Assassin's, não demorei muito a completar Uncharted, pelo que espero mais aventuras de Drake lá para o Natal!

P.S. Sir Francis Drake existiu mesmo. Drake foi um importante explorador inglês do séc. XVI com uma história de vida muito curiosa dedicada essencialmente à exploração e luta contra os espanhóis.

domingo, 22 de junho de 2008

Agora sim é verde!

Bem, estou espantadíssimo com a selecção russa. Depois do primeiro jogo quem é que dizia que aqueles homens iriam não só apurar-se para os quartos-de-final como ainda iriam superar a fantástica (ontem não o foi assim tanto) Holanda. Incrível!

Incrível como o Hulk cujo novo filme estreou na semana passada. Apesar de ser o segundo, este será o filme zero. Ou seja, é a mesma história vista de outra forma. Para cortar associações com o primeiro filme (acabou por ser um fracasso) mudaram-se os actores principais e o realizador. Assim Eric Bana e Jennifer Connelly dão lugar a Edward Norton e Liv Tyler, respectivamente nos papeis de Bruce Banner e Betty Ross. O realizador Ang Lee foi substituído por Louis Leterrier que já havia dirigido Correio de Risco 2 e Danny, The Dog. A título de curiosidade volto a referir que a personagem principal de Iron Man, Tony Stark, tem uma curta aparição no filme.

O novo filme do herói mais verde da Marvel, como já referi, tem pouco a ver com o primeiro. Aqui encontramos Bruce Banner numa desesperada busca pela cura para o seu problema. Ao mesmo tempo vive em permanente fuga ao general Thaddeus "Thunderbolt" Ross que é, ironicamente, o pai da sua amada Betty Ross. A juntar a tudo isto depara-se com outro problema. O militar Emil Blonsky submete-se a raios gama tornando-se numa perigosa criatura chamada A Abominação (não é nada bonito de facto). Banner terá então de decidir entre uma vida pacata ao lado da Dra. Ross ou enfrentar A Abominação usando o poder de Hulk.

Este novo começo da história parece seguir o melhor caminho para a licença, sendo provável o surgimento de uma sequela lá mais para a frente. Eu estou muito curioso para ver o filme ou não fosse eu um fã acérrimo dos heróis da Marvel!

P.S. Parte das filmagens decorreram no Rio de Janeiro e a actriz brasileira Débora Nascimento, que entrava na novela Duas Caras, foi chamada para o papel de Martina, uma operária de uma fábrica que trava amizade com a personagem principal Bruce Banner.

sábado, 21 de junho de 2008

O silêncio é de ouro...

Estou surpreendido comigo mesmo. Fez ontem uma semana que me iniciei nestas andanças e... ainda aqui volto. Ainda por cima diariamente. Nunca pensei ter tanto para escrever.

Desta vez falo sobre outro filme que muito me agradou e que curiosamente é do mesmo realizador de Gladiador, que já aqui foi referido. Falo de Reino dos Céus, filme de Ridley Scott. Este filme sobre a época das cruzadas conta com um elenco de luxo. Veja-se. Orlando Bloom de Piratas das Caraíbas; Liam Neeson de Star Wars Episode I; Eva Green de 007 - Casino Royale e Jeremy Irons de Die Hard - A Vingança. A estes quatro ainda se junta Edward Norton, embora a sua cara não apareça uma única vez no filme, que interpreta o rei Balduíno IV que sofre de lerpa.

Como já disse a acção passa-se no tempo das Cruzadas. Mais especificamente no período de tempo entre a segunda e a terceira. Balian (Bloom) é um jovem ferreiro que procura um sentido para dar à vida depois da morte prematura do filho e do suicídio da mulher. Certo dia recebe a visita de Godofredo de Ibelin (Neeson), um nobre de Jerusalém. Balian fica então a saber que é filho ilegítimo deste e decide partir com ele para Jerusalém, onde pensa estar o sentido que procurava para a vida. Godofredo acaba por morrer e passa o título de Barão de Ibelin a Balian, que se torna num honrado cavaleiro que põe a defesa do povo de Jerusalém à frente dos seus interesses.

Reino dos Céus teve o pesado fardo de ser encarado pela crítica como o sucessor de Gladiador. Foi sempre comparado a este último e isso não o beneficiou em nada. Tornou-se num bom filme que não foi bem acolhido pela crítica. Eu cá gostei.

P.S. Costuma-se dizer que o silêncio é de ouro. O ano que Rodriguez passou em Portugal não parece ter sido suficiente para aprender esta velha máxima...

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Qual deles o melhor?

E a Turquia lá vai seguindo em frente. Com sorte (ou engenho) lá meteram mais uma nação de fora. Desta vez a fava calhou à Croácia, selecção que vinha sendo uma das surpresas a par da... Turquia. O golo decisivo voltou a surgir nos momentos finais levando o jogo para as grandes penalidades onde os croatas não foram felizes. Por falar em felizes, a PSM3 fez mais uns (fui um dos, mas não o mais) oferecendo um GTA IV, que é só um dos dois melhores jogos do ano! O outro como já foi referido no blog (não me canso de o elogiar) é MGS4.

A série GTA deve ser a mais falada a cada jogo lançado. É incrível. Os temas vão desde a sua genialidade à sua capacidade de provocar comportamentos desviantes nos jovens (dizem que sim), até porque Grand Theft Auto quer dizer na língua de Camões qualquer coisa como "o grande furto". Mas polémicas e falatórios à parte se há coisa em que a série é unânime é na qualidade elevada e nos lucros. GTA IV, o novo capítulo da série, não foi excepção. O lançamento efectuado a 29 de Abril provocou uma grande afluência às lojas um pouco por todo o mundo. Para quem gosta de números aqui ficam alguns: a 20 dias do lançamento vários retalhistas dos EUA afirmaram não ter capacidade de resposta para tanta procura na data de lançamento devido às pré-reservas. Aliás, alguns afirmaram que quem fizesse a reserva depois do dia 7 já não deveria receber a sua cópia no dia de lançamento. GTA IV já era considerado o jogo mais bem sucedido da PS3 antes de saír. Quanto a vendas propriamente ditas nas duas consolas, PS3 e Xbox 360, só no primeiro dia venderam-se 3,6 milhões de cópias que renderam 310 milhões de dólares, o desenvolvimento custou 100, tendo este número aumentado ao fim de uma semana para 6 milhões de cópias vendidas que correspondem a 500 milhões de dólares. O jogo entrou mesmo para o livro dos recordes como o produto de entretenimento que mais vendeu nas primeiras 24 horas. Estes números são qualquer coisa...

Em relação ao jogo propriamente dito, parece condizer com os números. A história volta a ser brilhante, digna de um filme de Hollywood (de qualidade diga-se). A série volta a abordar um tema que não é fácil. A personagem que nós controlamos, Niko, parte para a América à procura do sonho americano, mas acaba por se dedicar a negócios pouco claros como o tráfico de pessoas. O jogo passa-se na cidade de Liberty City ( Nova Iorque) que está impecável graficamente. A produção foi levada ao pormenor como o prova o facto de a equipa de produção ter tirado cerca de 100.000 fotos pela cidade de Nova Iorque. A jogabilidade segue o mesmo caminho, e agora até temos que pagar portagens nas auto-estradas sob pena de chamarmos as atenções das autoridades. Maravilhoso.

Parece que a espera valeu a pena. E aí o comportamento da Rockstar foi exemplar, negando a tentação do lucro fácil que obteriam mesmo lançando o jogo "incompleto". Não me parece que o novo capítulo de GTA desiluda alguém. Muito pelo contrário. Este quarto capítulo deixa até uma dúvida no ar. Se o quarto conseguiu atingir este nível, que esperar do quinto? Advinha-se então muito trabalho para a Rockstar. Mas também não foi esta questão que levantaram depois da anterior entrada da série?


quinta-feira, 19 de junho de 2008

Acabou o sonho (outra vez)...

Por esta altura a selecção portuguesa acabou de ser eliminada do Euro 2008 pela Alemanha. Dois golos (erros) tirados a papel químico tiraram novamente o sonho a um país que já estava habituado a estar entre os quatro melhores de cada competição. Para além de último jogo da selecção neste Euro, este foi também o último para Scolari, a caminho do Chelsea, e de Petit que renuncia à selecção ao fim de 57 presenças. É uma grande oportunidade desperdiçada, pois a meu ver, em condições normais, quem ganhasse este jogo estaria sempre na final.

Decepções à parte, estreou, faz hoje uma semana, um filme que não me parece que assim possa ser classificado. O Acontecimento é o novo filme de M. Night Shyamalan, realizador de O Sexto Sentido e Sinais, e que conta com Mark Wahlberg como estrela maior. Segundo a crítica, este filme é assim como que uma prova de fogo para o realizador depois das críticas a A Senhora da Água. Ainda não vi, mas o trailer deixou-me muito curioso em relação a este filme e o facto de saber que é do mesmo realizador de dois dos filmes que já referi em cima deixou-me com a pulga atrás da orelha...

The Happening, em inglês, parece ser um pouco na mesma linha de Sinais, muito psicológico. Não mostra tudo deixando ser nós a criar "fantasminhas" na nossa cabeça. Na história tudo parece acontecer de repente. Num dia que parecia igual a tantos outros, estranhos acontecimentos começam a suceder. Pessoas a caírem dos edifícios, que deixam de responder, que ficam paradas no tempo literalmente e mais uma série de acontecimentos igualmente estranhos. Será um vírus? Ninguém encontra resposta. Enquanto as pessoas vão sendo manipuladas por algo aparentemente maior, o professor de ciências Elliot Moore (Wahlberg) tenta salvar a família do fim dos tempos como alguns lhe chamam.

Bem, enquanto não vou ver este filme que promete muito suspense e umas batidas cardíacas mais aceleradas, vou agarrar-me mais um pouco aos livros que amanhã ainda é dia de exame. Aqui fica um trailer do filme.


P.S. Aquela queda não é nada bonita...

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Eu já vi isto...

Hoje foi dia de exame. A meu ver o mais fácil dos dois. Na altura correu bem, mas depois a comparação das minhas respostas com as da stora não foi a mais desejada. Aliás, fiquei até com a sensação de já ter visto isto acontecer...

A esta sensação dá-se o nome de Déjà Vu, que no francês significa "já visto". É uma boa tradução, nada a ver com a que certos filmes recebem em Portugal. Este fenómeno, que não deve ser comparado com falta de memória, caracteriza-se por uma sensação de familiaridade em relação a um sítio, por exemplo, onde nunca teríamos estado antes. Uma cena que presenciamos e que temos a impressão de já a ter vivido embora isto seja materialmente impossível. Mas, e se não for?

É esta a premissa do filme de Tony Scott que conta no elenco com Denzel Washington, Val Kilmer e James Caviezel entre outros. O filme começa com a explosão de um barco em Nova Orleans para a qual Doug Carlin é chamado para investigar o sucedido. Quando chega ao local tem a estranha sensação de já lá ter estado... À medida que avança na resolução do atentado, Doug é envolvido num projecto secreto do governo americano que criou uma máquina que permite ir ao passado, mais precisamente 4 dias e 6 horas atrás. O objectivo deste projecto é identificar criminosos e assim apanhá-los, mas Doug faz algo mais, chegando até a deixar uma mensagem para ele mesmo...

Déjà Vu é um bom filme que mistura acção com ficção, muita ficção. A história faz-me pensar se o texto que estou agora a escrever, não terá já sido escrito ou se voltará a ser escrito como se fosse a primeira vez. Dificilmente alguma vez saberemos se será possível viajar no tempo ou porque a sensação de déjà vu ocorre. Este filme aborda o tema, que tem tanto de interessante como de intrigante e contraditório, de uma maneira que lhe permite não ser, ele próprio, um déjà vu.

Hoje foi dia de exame. A meu ver o mais fácil dos dois. Na altura correu bem, mas depois a comparação das minhas respostas com as da stora não foi a mais desejada. Aliás, fiquei até com a sensação de já ter visto isto acontecer...

P.S. "Que farias se tivesses que dizer a coisa mais importante do mundo a alguém e soubesses que essa pessoa nunca acreditaria?"

terça-feira, 17 de junho de 2008

A espada era a lei

Acabei de ver agora num dos sites da especialidade que Metal Gear Solid 4, jogo que "inaugurou" este espaço, vendeu nos primeiros quatro dias 476.334 unidades no Japão, sendo já o melhor lançamento para PS3 em terras nipónicas. Curiosamente, no mesmo país, desde a data de lançamento de MGS4 já se venderam 77.208 Playstation 3...

Mas o texto de hoje é sobre outro jogo. Assassin's Creed, que foi considerado uma das boas surpresas de 2007 no que ao mundo dos videojogos diz respeito, foi uma espécie de demonstração do que a Playstation 3 pode oferecer nos próximos tempos: gráficos deslumbrantes e jogabilidade quase sem limites. E em AC é mesmo quase sem limites por diversos motivos, entre os quais podermos trepar tudo o que for saliente no cenário. É estupendo podermos trepar quase todos os edifícios a alturas vertiginosas não recomendáveis para mãos de manteiga... Depois quando chegamos ao topo é deslumbrante observar a paisagem (o pormenor das cidades é impecável) que as capacidades gráficas da consola nos proporcionam. Ainda em relação à jogabilidade, é intuitiva, não é tão difícil como parece andar a saltar de telhado em telhado e os duelos de espada também são muito bons.

Em relação à história, tem tanto de esquisita como de viciante. Aliás, eu não me admirava que um dia fosse transportada para o cinema. Pode-se dizer que o jogo passa-se no futuro mas joga-se no passado. Ou seja, num futuro onde será possível ler a memória do ADN, Desmond Miles é "convidado" a ser cobaia deste método. Desmond, o ultimo descendente de uma longa linhagem de assassinos, é levado para o laboratório com o intuito de os investigadores saberem mais sobre a actividade dos assassinos na época das Cruzadas. E, penso eu, também para descobrir o paradeiro do Graal. Depois com as memórias espremidas pelo Animus controlamos Altaïr, o ancestral de Desmond. Aqui, temos outra história por assim dizer. Altaïr é incumbido pelo seu mestre de assassinar nove figuras históricas que de alguma maneira estariam ligadas às Cruzadas e sabemos mais tarde ao Graal. Quando Altaïr associa as coisas percebe que foi enganado pelo seu mestre, que o usou num plano pessoal para ficar com o Graal.

Ora como já devem ter percebido este é dos meus jogos preferidos, aliás foi dos melhores que joguei até hoje. Dinheiro investido neste jogo é dinheiro que vale a pena. O jogo só peca pela lógica de jogo começar a ser sempre a mesma, apesar de boa. Mesmo assim recomenda-se vivamente. Enquanto espero que a Ubisoft anuncie de uma vez por todas a continuação, deixo aqui um vídeo do primeiro.


segunda-feira, 16 de junho de 2008

...e o Dragon Ball!

Ontem mencionei Iron Man e Dragon Ball como dois dos desenhos animados que mais me prendiam à TV. Falei sobre a adaptação cinematográfica de Iron Man ontem, falo sobre Dragon Ball e o seu futuro filme (sim com actores reais) hoje...

Dragon Ball é uma das (senão a) animes mais famosas e rentáveis de todo o mundo! Videojogos para as mais variadas plataformas, figuras de acção, cartas, cromos, cassetes, roupa... enfim vendeu tudo e mais alguma coisa! Foi um dos fenómenos da década de 90 tendo-se dividido em três temporadas: Dragon Ball que deu lugar ao Z e este ao GT.

A história de Son Goku é certamente o legado de Akira Toriyama, a sua galinha dos ovos de ouro. Acho difícil alguém da minha idade nunca ter ouvido falar em Goku ou nas bolas de cristal. Aliás, segundo rezam as crónicas, na Secundária de Azambuja o intervalo das 10 era sinónimo de sessão de cinema no bar para assistir às aventuras de Goku, e quando o episódio não coincidia com o intervalo, as idas à casa de banho demoravam um bocado mais... E a minha fonte naquela altura já tinha mais idade para ver as Marés Vivas do que para ver o Dragon Ball...

O original foi um sucesso, como se percebe, e deu direito a uma versão mais madura, o Dragon Ball Z. Aqui Goku já adulto, casado e com o filho a demonstrar que quem sai aos seus não degenera, deixa de cingir as suas aventuras ao planeta Terra, começando a explorar novos palcos de intermináveis batalhas entre o bem e o mal nunca deixando a genialidade e simplicidade já
demonstrada para trás.

O ano passado foi divulgada a notícia de que a anime seria adaptada ao grande ecrã em Hollywood e com actores reais. Ora isto despertou de imediato a minha curiosidade apesar dos poucos detalhes. Como tencionam fazer aqueles penteados? E os combates? Não podem ser como os dum filme de Jackie Chan. Estas são duas das dúvidas que esperava ver respondidas já este verão, mas infelizmente vou ter de esperar pela primavera de 2009. Em relação ao casting, Justin Chatwin será Goku (penso que se podia arranjar mais parecido) e James Marsters da série Buffy será Satã. O enredo deverá rondar a luta entre estes dois rivais.

O filme tem despertado muita curiosidade e ao mesmo tempo cepticismo entre os fãs, que temem ver o ídolo de infância mal representado no ecrã. Sobretudo depois de rumores sobre o enredo que são algo incompatíveis com a anime original. Este é daqueles que será ou um grande sucesso ou um flagrante fracasso. É esperar para ver...

Como ainda não foi divulgado nenhum trailer oficial deixo aqui um vídeo cómico com o protagonista Chatwin em Guerra dos Mundos, onde já parecia ensaiar um famoso kamehamehaa!


domingo, 15 de junho de 2008

Mãe, deixa-me só acabar de ver o Iron Man...

Há pouco tempo, numa daquelas reuniões familiares em que por vezes vêm à baila recordações de um passado não muito distante, entrava eu na sala quando reparo na TV. Não, não era a inésima repetição do Preço Certo nem um daqueles filmes que as televisões portuguesas tornam em "clássicos", mas sim uma cassete feita nos primeiros dias de vida da minha irmã. E lá apareço eu com um importantíssimo pedido à minha mãe. "Mãe, deixa-me só acabar de ver o Iron Man e o Dragon Ball antes de irmos embora..."

Dois desenhos animados em voga na altura e com qualidade, nada a ver com a actualidade onde as crianças de hoje o mais emocionante a que costumam ter acesso é o Noddy ou o Ruca, foram também dos que mais me marcaram na minha infância. Eram daqueles que nos despertavam logo de manhã!

Ora isto vem a propósito do último filme que vi, há coisa de trinta minutos, Iron Man. O Homem de Ferro da Marvel chegou este ano ao cinema pela objectiva de Jon Favreau e conta com alguns nomes conhecidos da 7ª arte. Nomes como o de Gwyneth Paltrow (A Paixão de Shakespeare), Jeff Bridges (K-PAX) e o próprio Terrence Howard (Colisão) parecem-me nomes de maneira geral conhecidos. Em relação a Robert Downey Jr. parece-me começar a aparecer agora (Zodiac, Fur e A Scanner Darkly são filmes recentes). Ou isso ou falta de atenção minha. Aposto na segunda...

Iron Man narra a história de Tony Stark, um génio nas áreas da mecânica (com muita ciência), que se dedica ao fornecimento de armas de forma algo ingénua, pois na sua perspectiva são vendidas apenas às pessoas que zelam pela proteção da nação. Após a apresentação de um míssil, a caravana onde segue é atacada por um grupo terrorista denominado Dez Anéis que o rapta, obrigando Tony a construír um dos ditos mísseis em troca da sua liberdade. No entanto sabendo que não é isso que lhe salvará a vida, começa a construír o que será então o protótipo do Iron Man. Consegue assim fugir e anuncia o abandono da sua companhia do negócio do armamento. Decisão que causa algum desconforto ao seu braço direito, Obadiah, que tem uma negociata obscura com o referido grupo e que mais tarde se descobre ter sido ele, cansado de estar na sombra de Stark, a planear a morte do seu sócio no referido ataque.

Em suma é uma boa adaptação de uma boa licença, o que parece ser confirmado com o facto de ter sido anunciada uma sequela lá para 2010. Os combates são bons, aliás todo aquele armamento é espectacular. O fato do Iron Man corresponde às expectativas sendo bastante fiel ao original. Por baixo do fato temos uma personagem bastante carismática (mas quem é que depois de dias em cativeiro e perdido pelo deserto, a primeira coisa que pede é um cheeseburguer, marcando de seguida uma conferência de imprensa!?) que foi bem encarnada por Robert Downey Jr., que deverá ter sido a maior revelação neste filme.


P.S. Não será preciso esperar até 2010 para rever Tony Stark. Esta personagem tem uma curta aparição no recentemente estreado O Incrível Hulk, sendo obviamente desempenhado por Downey Jr.

sábado, 14 de junho de 2008

Iiiiiihhhhhh, que nojo!

A Holanda é a sensação do Euro. Despachar os finalistas do último mundial, Itália e França, por 3-0 e 4-1 respectivamente não é coisa frequente nem ao alcançe de todos. Os holandeses senão ganharem o título de campeões europeus, já têm pelo menos o de "gladiadores do Euro"...

E por falar nisso vem-me à memória o grande filme de Ridley Scott, realizador do primeiro filme da saga Alien. Estou a falar de Gladiador. O épico, que contou com Russell Crowe como Maximus, foi nomeado para 12 óscares, tendo vencido 5 incluindo o de melhor filme e melhor actor principal para Crowe. Estes números já devem dizer qualquer coisa da qualidade do filme, mas nada melhor do que ver. O que recomendo vivamente!

Gladiator, no original, conta a história do general Maximus, a pessoa em quem o imperador Marco Aurélio mais confiava, chegando até a pensar indicá-lo para seu sucessor em detrimento do seu filho, Commodus. Este, movido pela inveja e sede de poder mata o pai e ordena a morte a Maximus e sua família. Mas Maximus consegue escapar ao seu destino na esperança de encontrar a sua família viva, o que não acontece... O antigo general passa a gladiador ao ser "adquirido" num mercado de escravos por um senhor que se dedicava a esse "negócio". Rapidamente suscita na arena do Coliseu a popularidade junto do povo e a curiosidade do novo imperador, Commodus, levando-o a querer conhecê-lo. Ao reencontrarem-se, fica lançado o mote para Maximus conseguir levar a cabo os seus dois objectivos: vingar-se de Commodus e libertar Roma do regime de "pão e circo" imposto por este.

O filme é muito bom mesmo e é emocionante ver este homem reerguer-se das cinzas e desafiar um Império em busca da honra da família. A banda sonora (a música do início do trailer em baixo tem qualquer coisa) ajuda, e quem não verter a mais pequena lágrima que seja nos minutos finais é porque tem uma pedra no lugar do coração...

P.S. Devem estar a pensar qualquer coisa como "que raio de título", mas eu esclareço. "Iiiiihhhhh, que nojo!" foi a frase que uma amiga minha mais vezes proferiu nas cenas de combate no Coliseu quando viu o filme...

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Não sabia (mesmo) que nome dar a isto

Já dizia o jornalista Dinis Machado que "qualquer maneira de começar é uma boa maneira de começar". E se ele o diz, eu aproveito a deixa...

Neste blog irei falar principalmente sobre dois mundos que cada vez mais andam de mãos dadas, os videojogos e o cinema. Os grandes clássicos, os grandes lançamentos ou simplesmente um outro filme ou jogo que me tenha ficado na cabeça. Ah, e obviamente o futebol não será esquecido!

Nesta primeira incursão pela blogosfera não podia deixar de referir um incrível (não, não é verde nem é assim tão grande) lançamento. Chegou ontem às lojas, ainda que a meio gás devido à paralisação dos camionistas, Metal Gear Solid 4: Guns of the Patriots. A obra prima de Kojima é apontada por muitos críticos como um dos grandes candidatos a jogo do ano a par de GTA IV. E não é difícil de perceber porquê. Este quarto capítulo marca o fim de um ciclo nos videojogos com a despedida (definitiva?) de uma das personagens mais carismáticas de sempre da indústria, Solid Snake. A premissa de MGS4 é essa mesmo, a última missão de Snake. Numa guerra que é cada vez menos dele, Snake acede ao pedido de Roy Campbell e parte em busca do seu inimigo de sempre Liquid Snake. A história parece simples, mas na verdade não o é. Este é o culminar de uma saga que começou há sensivelmente 20 anos, e que viciou muito boa gente por esse mundo fora, muito por culpa do enredo quase cinematográfico criado por Kojima. E para não deixar pontas soltas no enredo, o seu criador "chamou" personagens que não apareciam desde o primeiro MGS.

Quem conhece o jogo não precisa de nenhum incentivo (só se for os 70€ do jogo) para saír a correr para as lojas à procura do seu exemplar, mas mesmo assim deixo aqui um vídeo de MGS4! Ah e no final do ano veremos quem vence o título de melhor de 2008...


P.S. A continuar Metal Gear Solid, como será sem Snake? Acho que se encaixaria bem na música da Adriana Calcanhoto...