quarta-feira, 18 de junho de 2008

Eu já vi isto...

Hoje foi dia de exame. A meu ver o mais fácil dos dois. Na altura correu bem, mas depois a comparação das minhas respostas com as da stora não foi a mais desejada. Aliás, fiquei até com a sensação de já ter visto isto acontecer...

A esta sensação dá-se o nome de Déjà Vu, que no francês significa "já visto". É uma boa tradução, nada a ver com a que certos filmes recebem em Portugal. Este fenómeno, que não deve ser comparado com falta de memória, caracteriza-se por uma sensação de familiaridade em relação a um sítio, por exemplo, onde nunca teríamos estado antes. Uma cena que presenciamos e que temos a impressão de já a ter vivido embora isto seja materialmente impossível. Mas, e se não for?

É esta a premissa do filme de Tony Scott que conta no elenco com Denzel Washington, Val Kilmer e James Caviezel entre outros. O filme começa com a explosão de um barco em Nova Orleans para a qual Doug Carlin é chamado para investigar o sucedido. Quando chega ao local tem a estranha sensação de já lá ter estado... À medida que avança na resolução do atentado, Doug é envolvido num projecto secreto do governo americano que criou uma máquina que permite ir ao passado, mais precisamente 4 dias e 6 horas atrás. O objectivo deste projecto é identificar criminosos e assim apanhá-los, mas Doug faz algo mais, chegando até a deixar uma mensagem para ele mesmo...

Déjà Vu é um bom filme que mistura acção com ficção, muita ficção. A história faz-me pensar se o texto que estou agora a escrever, não terá já sido escrito ou se voltará a ser escrito como se fosse a primeira vez. Dificilmente alguma vez saberemos se será possível viajar no tempo ou porque a sensação de déjà vu ocorre. Este filme aborda o tema, que tem tanto de interessante como de intrigante e contraditório, de uma maneira que lhe permite não ser, ele próprio, um déjà vu.

Hoje foi dia de exame. A meu ver o mais fácil dos dois. Na altura correu bem, mas depois a comparação das minhas respostas com as da stora não foi a mais desejada. Aliás, fiquei até com a sensação de já ter visto isto acontecer...

P.S. "Que farias se tivesses que dizer a coisa mais importante do mundo a alguém e soubesses que essa pessoa nunca acreditaria?"

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