terça-feira, 17 de junho de 2008

A espada era a lei

Acabei de ver agora num dos sites da especialidade que Metal Gear Solid 4, jogo que "inaugurou" este espaço, vendeu nos primeiros quatro dias 476.334 unidades no Japão, sendo já o melhor lançamento para PS3 em terras nipónicas. Curiosamente, no mesmo país, desde a data de lançamento de MGS4 já se venderam 77.208 Playstation 3...

Mas o texto de hoje é sobre outro jogo. Assassin's Creed, que foi considerado uma das boas surpresas de 2007 no que ao mundo dos videojogos diz respeito, foi uma espécie de demonstração do que a Playstation 3 pode oferecer nos próximos tempos: gráficos deslumbrantes e jogabilidade quase sem limites. E em AC é mesmo quase sem limites por diversos motivos, entre os quais podermos trepar tudo o que for saliente no cenário. É estupendo podermos trepar quase todos os edifícios a alturas vertiginosas não recomendáveis para mãos de manteiga... Depois quando chegamos ao topo é deslumbrante observar a paisagem (o pormenor das cidades é impecável) que as capacidades gráficas da consola nos proporcionam. Ainda em relação à jogabilidade, é intuitiva, não é tão difícil como parece andar a saltar de telhado em telhado e os duelos de espada também são muito bons.

Em relação à história, tem tanto de esquisita como de viciante. Aliás, eu não me admirava que um dia fosse transportada para o cinema. Pode-se dizer que o jogo passa-se no futuro mas joga-se no passado. Ou seja, num futuro onde será possível ler a memória do ADN, Desmond Miles é "convidado" a ser cobaia deste método. Desmond, o ultimo descendente de uma longa linhagem de assassinos, é levado para o laboratório com o intuito de os investigadores saberem mais sobre a actividade dos assassinos na época das Cruzadas. E, penso eu, também para descobrir o paradeiro do Graal. Depois com as memórias espremidas pelo Animus controlamos Altaïr, o ancestral de Desmond. Aqui, temos outra história por assim dizer. Altaïr é incumbido pelo seu mestre de assassinar nove figuras históricas que de alguma maneira estariam ligadas às Cruzadas e sabemos mais tarde ao Graal. Quando Altaïr associa as coisas percebe que foi enganado pelo seu mestre, que o usou num plano pessoal para ficar com o Graal.

Ora como já devem ter percebido este é dos meus jogos preferidos, aliás foi dos melhores que joguei até hoje. Dinheiro investido neste jogo é dinheiro que vale a pena. O jogo só peca pela lógica de jogo começar a ser sempre a mesma, apesar de boa. Mesmo assim recomenda-se vivamente. Enquanto espero que a Ubisoft anuncie de uma vez por todas a continuação, deixo aqui um vídeo do primeiro.


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