domingo, 29 de junho de 2008

Nenhum homem é uma ilha...

O tempo voa! Parecendo que não já só falta uma semana para o baptizado do meu afilhado. Ser padrinho... Acho que não sei bem onde me estou a meter, afinal nunca fui padrinho de ninguém nem coisa que se pareça, mas ao mesmo tempo sinto-me preparado. Afinal, não deve ser nenhum bicho de sete cabeças...

Ainda à pouco tempo vi um filme que me fez pensar um pouco neste assunto. Era Uma Vez Um Rapaz é uma comédia que me cativou a atenção de uma forma que talvez não esperasse. Um elenco com caras conhecidas (Hugh Grant, Rachel Weisz e Toni Collette) e uma boa história ajuda. Apesar de ser uma comédia, o objectivo principal do filme não é fazer rir, mas sim fazer pensar nas relações que estabelecemos com as pessoas e como as gerimos.

Will, o protagonista, vive uma bela vida. Não precisa de trabalhar, coleciona namoradas e vive ao ritmo que lhe apetece. Para ele um homem pode ser uma "ilha". Ou seja, cada um pode viver isolado como uma ilha, dependendo apenas de si. No entanto, enquanto tentava engatar mais uma mulher, conhece um miúdo que lhe mudará a sua perspectiva de ver as coisas. Marcus é um pouco estranho, também derivado dos comportamentos depressivos da mãe e da ausência do pai. Ao conhecer Will, Marcus começa a vê-lo como um pai e a aparecer todos os dias em casa de Will, embora contra a vontade deste. Com o passar do tempo os dois criam uma relação de amizade sem Will dar conta...

Perto do fim, Will percebe que a superficialidade em que vive não é suficiente e afasta as pessoas que realmente importam. Era Uma Vez Um Rapaz é um filme divertido ao mesmo tempo que permite uma reflexão sobre as verdadeiras prioridades que devemos ter na vida...


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