sexta-feira, 11 de julho de 2008

Quique e social games

Acabei de ver a entrevista do Quique Flores e parece-me que dele podemos esperar, de facto, muito trabalho e dedicação. E ele ainda disse que o Aimar podia estar quase... Bom, muito bom...

Hoje falo de um dos jogos da moda. Guitar Hero e o seu novo capítulo que deverá chegar a tempo do Natal. Antes de mais, GH é um social game. O que é um social game? Os social games (género de videojogos muito em voga nos dias que correm) são os jogos que são vocacionados para jogar em grupo, durante festas ou simples reuniões de amigos. Os exemplos mais conhecidos, para além de Guitar Hero, são os vários Buzz e Singstar. Dentro destes surgiram os jogos vocacionados para a componente musical e seus instrumentos. Primeiro, Guitar Hero que não teve concorrência até ao terceiro capítulo. Essa concorrência veio com Rock Band da Electronic Arts que juntou outros instrumentos à guitarra. Curiosamente, o segundo capítulo do título da EA já foi anunciado, mesmo ainda antes do primeiro ter sido editado na Europa. Como disse, Rock Band fez dos novos instrumentos uma novidade o que obrigou a Activision a reformular a sua série. Para ajudar à festa, a Konami também já anunciou a sua entrada nesta área com Rock Revolution...

Guitar Hero: World Tour, é este o nome da nova entrada da série, vai então combater a novidade que constituiu Rock Band. Como? Adicionando, também, novos instrumentos. Mais concretamente bateria, baixo e microfone. Onde é que eu já vi isto? No entanto, GH: WT tem outras novidades. Agora, podemos criar as nossas próprias músicas e depois "exportá-las" para a Store para que outros jogadores as possam tocar. Mas, não podemos pôr todas as músicas que quisermos na store. Ao que se sabe, haverá um limite de cinco músicas por jogador (ou por conta na store) que poderá depois ser aumentado consoante as avaliações que as nossas criações obtiverem da comunidade online. Quanto à música (propriamente dita entenda-se) destaque para Linkin Park e Muse.

O novo capítulo de Guitar Hero parece-me um pouco conservador. Ou seja, o objectivo não é roubar fãs a Rock Band, mas sim manter os da série GH. Chegou-se a falar na inclusão de um teclado. Isso sim, seria uma novidade. Não se concretizou e acho que a Activision perdeu aqui a oportunidade de inovar verdadeiramente, deixando esse papel ou para Rock Band voltar a surpreender ou para a Konami ter no seu primeiro título musical algo que o diferencie dos rivais... Certamente, que num quinto Guitar Hero, o teclado há-de aparecer, mas aí, novamente, já não deverão ser pioneiros...


P.S. Ainda em relação à entrevista do novo treinador do Benfica. Parece-me que no final, o Quique deve ter ficado a pensar que a Manuela Moura Guedes não é lá muito perspicaz no que ao futebol diz respeito...

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